quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Portal genial, bem feito, excelente

http://www.sabercultural.com/


Prezados amigos

Vejam o portal indicado pelo mano Pucci.
EXCELENTE!
Fico pensando, vendo isso, sobre o desperdício da internet.
Ela pode o que esse portal mostra e muito mais.
Infelizmente o corporativismo cínico de líderes cooptados por interesses pessoais e de grupos organizados trava a utilização de forma mais inteligente da web no Brasil .
A omissão preguiçosa faz o resto.
Nós podemos mudar isso.
Nosso povo mais humilde não tem dinheiro nem patrocinadores para visitar museus, freqüentar escolas de primeira linha, comprar livros de luxo, ainda que didáticos. Quem tem algum poder, contudo, poderá fazer algo semelhante a quem idealizou e viabilizou o portal indicado pelo Dr. Pucci. Precisamos desses bons empreendedores.

Abraços

Cascaes
29.10.2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

26 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DO SURDO

26 de setembro: Dia Nacional do Surdo

Crédito: Divulgação
Senado aprova projeto de lei que institui a celebração anual da data
Dados do Censo realizado em 2000 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que existem no Brasil cerca de 4 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Na busca de valorizar e melhorar a participação dessa parcela da sociedade, foi aprovado nesta quarta-feira (08/10), no Plenário do Senado, o PLC Nº12/2007, que institui a celebração anual no dia 26 de setembro do Dia Nacional do Surdo.O Senador Flávio Arns, relator da matéria na Comissão de Educação, destaca que iniciativas como esta, de mobilização social, são fundamentais para a necessidade de conscientização, reconhecimento e inclusão das pessoas surdas no Brasil.“É cada vez maior o número de pessoas com deficiência estudando, trabalhando e em plena atividade nas mais diversas áreas. Defendo que é fundamental criarmos mecanismos que introduzam na sociedade um momento para avaliarmos os avanços e os desafios que devemos enfrentar”, comemorou o Senador Flávio Arns.A escolha da data foi em virtude da inauguração, em 1857, da primeira escola para surdos no Brasil, com nome de Instituto dos Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), vinculado ao Ministério da Educação.O projeto de iniciativa do Deputado Eduardo Barbosa aguarda agora sanção presidencial para ser efetivado como lei.Fonte: Assessoria de Imprensa - Senador Flávio Arns (PT-PR)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

REATECH

O desespero de um pai deficiente

O desespero de um pai deficiente

Deus é um grande educador. Ele nos ensina e acima de tudo nos dá desafios que precisamos entender. Deus não nos ensina para o prazer da cultura, mas para que façamos algo, para que realizemos alguma de suas vontades.
Damos à figura do Criador qualidades humanas. Temos o hábito de imaginar um ser superior muito parecido conosco. É uma visão pretensiosa, egocêntrica; é, apesar disso, a que conseguimos construir.
Nascemos, crescemos, vivemos e envelhecemos. Para quê? Existirá no Universo alguma vontade ética? Moral?
Devemos acreditar que temos missões, que a vida significa criar, produzir, fazer algo. E a missão que tivermos será, talvez, proporcional à que o Grande Arquiteto terá planejado para nós.
Nossas tarefas podem vir de diversas formas. Alguns têm poderes, outros mostram necessidades...
Ser pai de uma criança com necessidades especiais é um desafio monumental. O sofrimento é indescritível. A esperança, contudo, é a força que leva qualquer pai ou mãe à luta. No mínimo a vontade de ver seu filho ou filha amado, respeitado leva-nos a insistir em sua formação universal, profissional. Não raro nos defrontamos com situações estranhas, kafkianas. Ver nossos filhos expostos à vontade de pessoas nem sempre bem educadas é um suplício. Nada é mais triste do que a incompreensão, a frieza de certos indivíduos que sabemos poderem fazer muito, mas que se limitam a ações de conveniência pessoal, a metas corporativas, a vontades pequenas que nem merecem ser descritas.
Deus sabe o que faz e nós simplesmente servimos de objeto de sua vontade, mas que seria isso?
Todas as explicações éticas e materiais existem a favor daqueles que agridem nossos filhos, afinal, como eles entenderão a magnitude do desespero que domina nossas mentes? São pessoas que ganharam saúde, que não têm outros defeitos além de qualidades morais fáceis de serem escondidas. Podem tranqüilamente viver e morrer em paz com suas pequenas consciências.
A deficiência é dos pais. Quem mandou gerarem filhos especiais? Por quê vêm incomodar os perfeitos?
A raiva ou o fatalismo serão caminhos que poderemos escolher. Poderemos ser simpáticos. Poderemos agradar. Poderemos aceitar as regras das corporações, dos chefes, de mestres, daqueles que governarem nossos filhos; e os outros?
Poderemos encontrar soluções específicas, e os outros?
Poderemos salvar um filho, e seus amigos?
Aos poucos vamos sentindo o peso de nossa tremenda deficiência. Não conseguimos vencer barreiras, perdemos para o primeiro burocrata de plantão.
Impõem-nos a resignação ou a tremenda raiva que nos coloca em posição quase assassina.
Quando chegamos ao desespero, tendo inspiração, ganhamos idéias. Os projetos, as propostas aparecem. Vamos, contudo, enfrentar as críticas, os desafios.
Poderemos ser ricos, poderosos e usar tudo o que tivermos para salvar nossos filhos, e os outros?
Felizmente o mundo evolui. Talvez regrida moralmente, mas a ciência cresce. Assim vamos ganhando a esperança de que a Matemática, a Física, a Biologia, a Informática, a Mecânica e outras ciências exatas, inexatas, materiais e biológicas resolvam o que a humanidade não corrige socialmente. Evoluímos num sentido e oscilamos noutro.
Nesse turbilhão de sentimentos um pai deficiente se perde, angustia-se, pode até destruir seu filho. Nesse mundo desumano e brutal é difícil achar simpatias e vontades reais de solução de problemas que existem, talvez, para testar a qualidade de nossa formação. A separação do joio do trigo é um desafio permanente...
O fundamental, entretanto, é encontrar um espaço para nossos filhos e com eles aprimorar o comportamento da sociedade como um todo, todos merecem serem respeitados, precisam de oportunidades para crescer. É lhes dar o que merecem, o que têm direito. A luta compensa, é justa e natural, é divina.

Cascaes
21.12.2006

Apresentação do LTDE

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A sustentabilidade e a literatura técnica digital didática

A sustentabilidade e a literatura técnica didática via internet, digital

Em 2 de outubro deste ano (2008) realizou-se reunião da Comissão de Educação da Rede Brasileira do Pacto Global em Curitiba. Nesse evento foi reapresentado trabalho da Fundação Dom Cabral e colocadas em discussão pelo seu coordenador, o Dr. Norman de Paula Arruda Filho, as atividades da Comissão, destacando-se a necessidade de ações eficazes junto a universidades e empresas a favor da sustentabilidade.
Ótimo, precisamos avançar de forma inteligente, racional e eficaz na promoção de novas tecnologias e comportamentos visando a superação dos riscos dos atuais padrões de consumo pela humanidade. A realização das Olimpíadas em Pequim, neste ano, foi uma oportunidade de visualização dramática da agressividade da poluição que ameaça a China, um país que se aventura pelos modelos ocidentais sem muitos cuidados em relação ao meio ambiente, afinal seus maiores problemas deslocam para um segundo plano desafios que poderá vencer quando atingir um nível de riqueza maior. A questão é, contudo, imaginar o que acontecerá a todos nós se esse tipo de comportamento for ampliado pelo desenvolvimento aleatório de outros países.
O comportamento dos norte americanos, não aceitando disciplinar usos e costumes perdulários, foi um desastre para a humanidade. Além do “crash” econômico criado pela própria incapacidade de se governarem, os Estados Unidos da América do Norte deram motivos para desatenção às questões ambientais.
De qualquer forma a visão e as atitudes que nossos ecochatos mais radicais colocaram trabalharam contra suas idéias, se é que as tinham. O radicalismo criou anticorpos que estão dificultando a compreensão de ações razoáveis e possíveis.
A poluição diminuiria em médio prazo, significativamente, se os bancos internacionais, por exemplo, criassem linhas de crédito substanciais e privilegiadas (a favor dos tomadores) a favor da reurbanização das cidades, viabilizando a remodelação e construção de calçadas (sim, calçadas, de que adiantam metrô e ônibus modernos se o pedestre não puder caminhar pela cidade?), sistemas de transporte coletivo, redistribuição de serviços públicos (escolas, hospitais, creches etc.) enfim, viabilizando o “não uso” do transporte individual e a “não necessidade” de deslocamentos. Muito poderia ser feito, mas vemos um volume colossal de discursos e, paralelamente, o crescimento da mídia em torno de automóveis, viagens, construções supérfluas etc. Aqui é bom lembrar a decisão da Revista Seleções quando, na década de cinqüenta do século passado, decidiu combater o tabagismo. Sua primeira ação foi desistir da riquíssima mídia em torno dos cigarros...
Podemos e devemos reeducar, acima de tudo.
Por que não incentivar de imediato a literatura em meio eletrônico? Por que não se criar portais (com mídia forte) concentrando livros técnicos didáticos para estudantes, professores e profissionais incorporando as teses conservacionistas, soluções a favor da sustentabilidade, de acessibilidade, dos 8 jeitos tão decantados de melhorar a humanidade?
Em poucos meses poderíamos oferecer milhares de títulos que certamente devem existir nas gavetas de inúmeros professores. Com algum apoio instrumental essa gente “desovaria” material didático de grande valor, considerando a competência que deve possuir. Só no Paraná, quantos professores universitários trabalham em suas universidades? Ou seja, em nosso estado milhares de pessoas estariam em condições de criar inúmeros projetos de “livros digitais”. A produção intelectual desses “livros” poderia ser fator de mérito desses profissionais em suas carreiras e de suas universidades na luta por mais dinheiro do pagador de impostos, taxas, encargos etc. As melhores contribuições, premiadas, escolhidas sob diversos critérios que o mundo cibernético possibilita mereceriam prêmios que grandes empresas poderiam oferecer em seus programas de responsabilidade social. A mídia em torno dos melhores daria a esses indivíduos notoriedade e outras possibilidades de trabalho.
Material eletrônico via internet pode ter “merchandising” (inclusive político, institucional), viabilizando-se redução de custos. O material eletrônico pode associar filmes, fotografias com padrões técnicos excelentes, museus e laboratórios virtuais, links a bibliotecas públicas etc. além de dispensar o uso de papel. A popularização do uso da internet e a acessibilidade a computadores de baixo custo trabalham a favor da “UNIVERSALIZAÇÃO DA CULTURA TÉCNICA”.
É impressionante, citando um caso que vale um prêmio Nobel, o trabalho da Google. Ela quebrou paradigmas e agora desafia outros empreendedores e governos a serem mais eficazes. Poderíamos criar nossa Google cultural, brasileira... Temos competência?
Tudo isso simplesmente nos dá a convicção de que nós podemos, é só querer.
Não temos desculpas pela inoperância.
Cascaes
3.10.2008
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http://respeitodignidadeacessibilidade.blogspot.com/
http://meioambienteecologiaesustentabilidade.blogspot.com/
http://ltde.blogspot.com/
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Pacto Global na Educação

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Normas Técnicas Mercosul

A integração industrial, comercial, econômica, enfim, dos países do Mercosul precisa sofrer um processo de ajustes técnicos que devem , entre outras coisas, levar ao fortalecimento da:
AMN - ASSOCIAÇÃO MERCOSUL DE NORMALIZAÇÃO, organismo de normalização do Mercosul. Associação civil, sem fins lucrativos, criada em 1992 e reconhecida como fórum responsável pela gestão da normalização voluntária no âmbito do Mercosul, é composta pelos Organismos Nacionais de Normalização dos quatro países membros, que são IRAM (Argentina), ABNT (Brasil), INTN (Paraguai) e UNIT (Uruguai), e do INN (Chile) e IBNORCA (Bolívia), estes dois últimos como aderentes. Atividades centradas em: “Normalização - Desenvolver as Normas Mercosul (NM)” através de seus Comitês Setoriais.
Endereço: Secretaria Executiva no Memorial da América Latina, Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda - São Paulo – SP, http://www.amn.org.br, E-mail: secretaria@cmn.org.br
Qualquer gerente ligado a projetos, construção, manutenção e operação já deve ter sofrido as dúvidas de escolher e definir produtos e serviços com precisão. Nossa ABNT é e não é base legal. Entidade privada, sobrevivendo com a venda de suas “normas”, depende da boa vontade dos voluntários que as empresas cedem, precisa faturar com o resultado final de seu trabalho, criando uma barreira econômica para os profissionais e estudantes. Aliás, fala-se muito em acessibilidade ao ensino, mas ainda não vimos uma atuação firme nesse sentido. O Governo Federal deveria assumir os custos da ABNT (agora também a AMN) e disponibilizar as normas técnicas em portais, balcões de concessionárias, universidades etc., sem custo para os interessados em usá-las. Por exemplo, se o consumidor quiser saber como deveria ser o copo d’água que pretende comprar, se procurar a ABNT, vai gastar muito mais que o valor do que pretende gastar simplesmente comprando um utensílio que, entretanto, submeteu-se teoricamente a padrões técnicos na hora de ser fabricado.
O MERCOSUL envolve países com normas muito diferentes entre si, isso é ruim. Um exemplo do que isso pode significar foi dado pelo consórcio que está produzindo o Airbus A 380, o maior avião de transporte de passageiros do mundo. Na hora de fabricá-lo sentiram a perversidade de uso de normas diferentes, atrasando o projeto com prejuízos enormes para todos.
Com ou sem normas Mercosul, a necessidade de mudança de hábitos e produtos diante da preocupação com o meio ambiente já deveria ser motivo suficiente para uma atuação mais enérgica de nossas autoridades. Desde tomadas e chaves de luz que usamos em casa (mau contato que aparece logo leva a desperdício de energia) até nossos automóveis e tijolos, tudo precisaria ser revisto para se impor técnicas mais adequadas ao século 21.
A humanidade está envelhecendo. Nossos especuladores em Bolsa de Valores talvez consigam diminuir a idade média da população humana quebrando os fundos previdenciários, transformando em pesadelo o que era um sonho de centenas de milhões de pessoas. Os sobreviventes do holocausto econômico que estamos vivendo, entretanto, merecerão calçadas, ônibus, prédios, produtos mais seguros, mais funcionais.
As pessoas deficientes clamam por acessibilidade. Será que isso é prioridade de nossas autoridades? É muito bom continuar com as dificuldades, afinal pode-se agenciar favores, criando-se áurea de bondade em torno daqueles que procuram votos alegando serviços prestados com o dinheiro do contribuinte...
A existência de normas técnicas modernas, ajustadas às questões ambientais em pauta e promovendo a acessibilidade, facilitando a compreensão de todos, sendo disponibilizadas sem custos e valendo dentro e fora de nossas fronteiras mais próximas seria algo maravilhoso, já tentado pelos cientistas e empresários diversas vezes, afinal existem organizações de normas técnicas internacionais. Considerando, entretanto, a necessidade dos países latino americanos de se fortalecerem e evoluírem em todos os sentidos, podemos, num primeiro passo, criar, viabilizar e adotar normas técnicas para o Mercosul, com ampla divulgação dos resultados e acessibilidade irrestrita aos documentos produzidos. Isso valeria muito e seria um avanço eficaz a favor da integração entre nossos países. O esforço existe, vide portal http://www.normalizacao.cni.org.br/normas_tecnicas_regionais.htm#, a questão é, quando teremos resultados concretos? O resultado disso será outra coleção de papéis que deveremos pagar, um a um, para saber o que estamos e podemos fazer?
Cascaes
1.10.2008